O Tapa na Cara foi bem aplicado... “Uma noite memorável”, segundo palavras de alguns dos que estavam presentes! Superou as expectativas de todos: organização (Sinimbu Stricknick), OCT (apoio), bandas, e até o próprio público da região. O “Festival Tapa na Cara”, mais do que um evento bem sucedido, foi um momento para esfriar a cabeça e trocar uma idéia, e nisso vários fatores contribuíram: - Local: embora um pouco longe, elogiado por todos os que estavam presentes. Quebrando um pouco a rotina dos shows de rock em Cuiabá, era relativamente grande, com uma piscina ao lado do palco e um pequeno campo de vôlei. Sem dúvidas, esse foi o maior acerto do evento, e lá mesmo, já discutíamos de realizar uma “confraternização de fim de ano”; - Quem foi: uma galera da OCT, do Cena Morta, e vários rockeiros do Parque Cuiabá, que há muito não davam as caras, com direito até à presença do Dj Pockemon! Muito bacana a adesão e o apoio dos vários grupos ao evento. Não temos dados exatos, mas estimamos que passaram por lá cerca de 150 pessoas; - O som e os shows: a estrutura de som foi modesta, mas segurou até o último momento, quando o sol nascia. Dois shows não aconteceram (Antiguidade Moderna e BOT), mas por outro lado, no fim do evento, três integrantes da antiga “Lord Crossroad” – Charlinho, Tubarão e Caio - se reuniram e mandaram uma “Jam Session”, a pedido de muitos que estavam ali. Ao todo então, foram sete shows (por ordem de apresentação): Tiasques, Skarros, Pé-Rachado e os Porra Lokas, Sinimbu Stricknick, Seven Childs, Habitat Nocivo e a “Jam Session” by “ex-crossroads”. Os shows, especificamente: A primeira banda foi Tiasques. Como o evento começou atrasado, o show teve que ser de aproximadamente meia hora. Dentre as músicas executadas, estavam algumas bem conhecidas pelos presentes (“Senhor da Guerra”, “O ponteiro do Relógio”, “A Complexidade”), e outras nem tão conhecidas, como a “Estrangeiros interiores” e “Dragões & sinos”. Mas apesar do pequeno show, houve uma grande participação do público, e no final muitos procuraram os integrantes atrás de mais informações sobre a banda. Para alguns, foi o melhor show desde a saída de “Paulo Robson”, ex-guitarrista solo, da banda em 2007. E não era para menos, pois quem assumiu a guitarra solo da banda, depois de Cilésio Gunner ter decidido dedicar-se aos seus estudos (com toda o apoio da banda), foi Névio Lotufo, o também guitarrista do Self Help. Sua guitarra afinada em “dó” alterou consideravelmente o clima das músicas, e permitiu vários rearranjos, que já estão dando o que falar... Dez minutos após o show do Tiasques, foi a vez de Skarros. Som pedrada! Um punk rock bem agressivo, e com um público tímido esboçando algumas rodas na frente do palco. Bem notável a presença de palco do vocalista, e o peso de sua voz, que é firme do início ao fim do show. Também muito bacana a presença de palco do guitarrista Everton, que também canta em alguns trechos das músicas. O público presente recebeu bem o som da banda. Logo depois foi a vez da cavalo-troiana “Pé-Rachado e os Porra Lokas”. Só foi o som iniciar, e grande parte do público presente se aglomerou na frente do palco. O som ta bem definido, e os destaques do show, segundo a opinião de muitos, inclusive de membros de outros “coletivos” que estavam lá, cabem a presença de palco do Marcelo, e a pegada violenta na bateria, de Junior Conan. O conjunto, de modo geral está muito bom, e vemos também bons arranjos nas guitarras, além da ótima presença de palco, e um baixo bem definido e limpo. O ponto alto do show foi a execução da música “Ou dá ou desce”! Nessa hora até os “vida lokas” pularam com o vocalista! Enfim, a banda está muito boa, e as vezes temos a impressão de que no meio de tantos “conflitos” dentro do rock cuiabano, bandas talentosas como esta, acabam com o brilho ofuscado... Mas vamos lá, dia 28/11, nessa próxima sexta, “Pé-Rachado e os Porra Lokas” é nome certo no “Luau do Chico”, lá na ADUFMAT/UFMT (OCA). Depois quem assumiu a noite foi a grande realizadora do “Festival Tapa na Cara”: “Sinimbu Stricknick e as iguanas cabeludas”, mas podem chamar de “Sinimbu” mesmo! (risos). De cara, uma banda grande, com dois vocalistas, dois guitarristas, um baixista e um baterista. Nesse momento também grande parte do público presente se aglomerou na frente do palco para prestigiar o show, que era o de “estréia”. O show foi bacana, e destacamos a boa presença dos dois vocalistas, o baixista, e a firmeza na bateria de Gilson Serradilho. O som que Sinimbu Stricknick executa é algo próximo do Matanza, e teve muita gente que gostou, principalmente alguns membros do Skarros que estavam ao lado do palco. Segundo Eduardo Lamark (Antiguidade Moderna), “nem parecia um show de estréia, pois as músicas estão muito bem definidas”. Banda correria e com certeza tem muito futuro pela frente! Parabéns e sejam bem vindos! Depois tivemos dois rápidos shows das bandas “Seven Childs” e “Habitat Nocivo”. A primeira, é composta por cinco integrantes:vocal, baterista e dois guitarristas (um deles também é vocal). Assim como “Sinimbu” é muito recente, mas tem um vocal firme e uma pegada metal. Tem tudo para ser uma boa banda futuramente! A segunda (Habitat Nocivo), teve um show mais curto ainda, com a execução de umas quatro músicas, e destas, umas duas eram do Raul Seixas. Esta é formada por três membros: baixista, baterista e vocal/guitarra. Das quatro que executaram, duas saíram legais e outras nem tanto, mas como estamos aqui para fazer criticas construtivas, de repente seja mais interessante para a banda que o vocalista somente cante (pois tem uma voz legal), e encontrem um guitarrista para se dedicar exclusivamente à função. No mais, desejamos boa sorte e damos as boas vindas também! Finalizando a noite, como disse acima, quem se reuniu a pedidos dos fãs presentes foi a antiga banda do Parque Cuiabá. Lord Crossroad, representada por Charlinho, Tubarão e Caio. Fizeram uma Jam Session bem legal, e dentre às músicas que mandaram, estava a clássica “Km 0” , com participação especial de André Cobra (Pé-Rachado) no baixo. Seria o esboço da volta da Lord Crossroad? O tempo nos dirá... Quando a Jam terminou, o sol já nascia, aí rolou o sorteio das duas tatuagens do “Estúdio Cronos”, e os vencedores foram “Antonio Carlos” (baterista do Tiasques) e John lennon (figura histórica do P.C.). Depois quem assumiu o som foi o Dj Pockemon. Daí em diante não sabemos o que aconteceu, pois tivemos que nos ausentar, mas as conclusões gerais do evento são de que foi um SUCESSO. Parabenizamos a atitude da banda Sinimbu Stricknick, que nisso, entraram com o pé direito no cenário rock, e ficaremos aguardando ansiosos a 2° Edição do “Tapa na Cara”!
Fonte: http://www.undergroundcuiaba.com.br/eventos.asp?Setor=Coberturas&ID=35
sexta-feira, 19 de junho de 2009
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