2° VMF: UMA NOITE PANCADA!

terça-feira, 13 de abril de 2010

 

Tiasques no 2° VMF 2010...


VMF (Venial Mosh Fest) é um projeto elaborado por Fábbio Boretti, auxiliado por toda uma equipe (“Equipe VMF”), cuja proposta é realizar um evento por mês, aos domingos, até o fim do ano, no SENALBA (Porto). Até o presente momento já foram duas edições, uma mês passado, e outra, nesse último domingo, com seis bandas: Acrilic, Heron, Mopsy, Lothus, Tiasques e Zagaia (por ordem de apresentação). Acerca dessa última, tecerei alguns comentários.

Começo, pois, pelo espaço, que apesar de não ser tão familiar as rockeiros (as) cuiabanos (as), é muito legal, com um ótimo salão, palco, banheiros e iluminação. Além do mais, pra quem está de ônibus, a linha 103 pára há alguns metros do local, que facilmente é encontrado, por estar ao lado da famosa Casa do Artesão. Enfim, agora entendo perfeitamente porque a “equipe VMF” apostou no espaço.

Acerca da estrutura de som já previa que não seria pouca coisa! Sim, ótimos cubos valvulados, bateria da Chorus, estrutura de voz com bons retornos, equalização por conta do próprio Fabbio e Enzo. Em outra palavras, estava tudo montado para as bandas pudessem mandar o seu melhor, que foi o que notei em alguns casos, embora não tenha observado com esse intento.

Mopsy_2º VMF_11 de abril de 2010.


A primeira banda, Acrilic, era formada por três guitarras. Mandaram várias músicas covers, entre elas CPM22 e Raimundos. Entre os destaques da banda, está o baterista, com uma pegada firme e precisa. No que se refere à banda Heron, esta no geral é uma banda bem ensaiada, com um dos guitarristas, virtuoso, e com um vocal presença. No entanto, a terceira banda, Mopsy, entre as novas, foi a que mais me chamou a atenção. Diria que o power trio é quase redondo! Apesar de não ser muito a minha praia o Hardcore melódico, não teria como deixar de notar o bom entrosamento dos garotos, a bateria bem definida com o baixo e a ótimo desempenho do vocalista, que além de cantar razoavelmente bem, ainda manda muito na guitarra, alternando perfeitamente Riffs distorcidos, com harmonias dedilhadas, fugindo notavelmente dos estereótipos.

Lothus_2° VMF.


Depois veio Lothus, banda com mais tempo de estrada e mais familiaridade no palco. Baterista pancada (lembrou Junior Conan, do Pé-Rachado), bons guitarristas (curti o solo), vocalista afinado com ótima presença de palco. Enfim, banda de muita qualidade. Não conhecia ainda, mas gostei muito do que vi.

Após Lothus, veio minha banda, Tiasques. Falar de uma visão, a partir do palco, é complicada - como ser neutro? Os comentários sobre o nosso desempenho, portanto, deixarei àqueles que foram e gostaram ou não. Mas tecnicamente falando, mandamos um show com 7 músicas, das quais, 6 eram novas composições. A banda, no geral, ficou muito satisfeita com a recepção da produção do evento e do público, além da ótima estrutura de som montada. Esse foi o primeiro show da banda, desde que existe, em forma de quarteto - sim, agora temos só um guitarrista, o Maykonn Sauder.

O quarteto Tiasques em explosão...


Finalizando a noite, Zagaia assumiu o comando. Nem preciso dizer que por ser uma banda lendária na cena cuiabana, o show foi pancada!!! Mandaram aproximadamente uns 30 minutos de show, com Driller e outro vocal (não recordo o nome) se alternando. Letras irreverentes, Riffs animais e, na bateria, Iuri Simples destruindo tudo, mesmo sem tons!!! Dos shows que vi, com certeza Zagaia foi o mais responsá...

De resto, parabenizo novamente à iniciativa do evento, que contribui não somente para o crescimento da cena rocker cuiabana, como propicia mais opções às próprias bandas e público. Cuiabá precisa de iniciativas reais, e o VMF, assim como outros eventos que já aconteceram nesse ano (que não foram poucos), é uma direção clara de qual caminho pode ser seguido. Mas é preciso, além de tudo, que haja RESPEITO entre todos. É aquela velha história... "Cada macaco no seu galho...".



* Resenha escrita por Bruno Rodrigues, vocalista do Tiasques.

1 comentários:

Anônimo disse...

Parabens tiasques o show foi foda. nao conhecia a banda ainda, valeu.